Para falar sobre motivação devemos inicialmente, avaliar sobre como anda o nosso foco nas situações devidas, nos trabalhos e nas decisões. Se há perda de visibilidade, visão, horizonte nas ações presentes e futuras.
Vemos hoje mais pessoas com deficiência, e também deficiência visual, intelectual, auditiva, cada vez mais capacitada e capacitando-se, ocupando espaços na educação, política, mídia, marcando presença... Infelizmente ainda muitas se escondem na ausência, ostracismo e também anonimato.
Qual o nosso objetivo? O que nos impulsiona?
Onde está o “1º amor”? Que nos motivou há tempos a investir nossa vida, nosso tempo e dedicação à causa em prol da pessoa co deficiência, ou seja, ao ser humano que nos cerca? Temos alimentado esse “amor” ou deixamos morrendo aos poucos, entrando no “ritual”, na mesmice do tempo, rotina, no desafeto, imediatismo, na falta de compromisso, acepção de pessoas, nos achando os “melhores”, desprezando os que estão engatinhando na área e que um dia darão continuidade ao nosso trabalho?
É os que de tanta “superação”, dia a dia, vão se cansando no meio do caminho pelos processos que tardam? Desacreditando na força que os mantinham ativos?
Resgatando a essência...
Quando a ferrugem é na alma, na emoção, não há produto nem tecnologias ou ciência que resolvam, pois a cura se processa de dentro para fora.
Motivação em ALERTA!
Que possamos não perder o foco, que possamos não entrar na rotina, sem emoção, onde fazemos por fazer, sem aquele ânimo ou aquela “chama” que ardia e nos impulsionava e direcionava ao brilho das ações.
Momento de pararmos um pouquinho... Refletirmos no que foi feito, retermos o que foi bom, de pensarmos no que poderia ser melhor, no que podemos consertar, no que podemos acrescentar mudar, criar, transformar... Fazermos viver ou reviver.
Em tudo, vamos “torcer”, mas vamos, também, resgatando o “1º amor”, lutar, superar, contribuir, continuar semeando e regando sementes de vida digna...
Suely Carvalho de Sá Yañez
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